segunda-feira, julho 03, 2006

Alô Glívio, alô Josildo

Há uma linguagem que só se fala à beira de coisas boas. Essa linguagem de quando em vez se perde no meio do trânsito, dos bancários, do noticiário na televisão. E aí, quando estamos na ressaca de uma copa que nunca foi o que poderia ter sido, somos surpreendidos pela palavra falada no telefone, relembrando a linguagem que nos remete às coisas boas.
A grande vingança é ser feliz, amigo Glívio. E a felicidade é como a pluma soprada na mesa enquanto se bebe um bom vinho e se enche a barriga (bucho, diria Josildo) de coisas circunstanciais. Que quem precisa de eternidade é padre. A gente precisa é de uma boa câmera prá registrar nossos sorrisos enquanto ainda temos olhos prá ver. E nisso me comprazo. Obrigado por não desistir do nosso reencontro. Que venham outros domingos humanos de alegria que os anjos não conseguem compreender. Só o jazz.

Josildo, foi um prazer conhecer você e ouvir seu CD com Paulo Moura em primeira mão. Pode acreditar que aquela parceria está de pé. Forte abraço sertanejo daqui das terras do centro.