Ele vem como o vento em uma tarde vermelha
Toca a mão no meu rosto, já velho e cansado
Queria falar-lhe, mas não posso, porque já gastei todas as palavras
Ele me beija a face e aeroplanos não construídos descem em suas lágrimas
Um quarto de brinquedos cabe no hiato entre nós, na praia, no deserto
Ele fecha os meus olhos com as mãos
Eu não preciso mais ver nada